Para
Boaventura as universidades públicas foram acarinhadas pela elite, pois as
universidades públicas eram quem definiam o projeto do pais no plano
intelectual, político e teórico.
Afirma que ao
passar de 30 anos a universidade pública tinha perdido prioridade junto ao
estado sob o pré-texto de uma crise financeira. Nestes 30 anos surgiu um
projeto de desenvolvimento capitalista global chamado Neoliberalismo que traz a
ideia que não deve haver projetos nacionais e a partir daí as universidades
começaram a ter problemas no financiamento.
O sociólogo traz
a ideia de que se não há um projeto nacional o projeto é global, logo esse
projeto global precisa de elite, porem as para ter elite é preciso treina-las
nas universidades globais. Souza Santos expõe que ao criar as universidades
globais particularizaram-se e localizaram-se a maioria das universidades.
Chegando à conclusão que a universidade deixou de treinar a elite perdendo
assim a prioridade no financiamento do estado.
A
universidade pública ao perder o apoio das elites, tiveram que construir outros
apoios que só poderiam ser a classe média e a classe popular, assim lutando por
outras alianças. Para ele as universidades públicas foram arrogantes durante
muito tempo para com as classes populares por considera-los ignorantes, sem
conhecimento cientifico.
Boa ventura
finaliza afirmando que as universidades devem ser redemocratizadas e postas a
serviço das classes populares, afirma que em 10 anos se não for feito, não haverá
universidade, ou ela se redemocratiza ou se transforma em um negócio. Para
terminar trás o pensamento otimista de que iremos ganhar esta luta.
Links:
https://youtu.be/rVHCMXvrS0w
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